O legado da Cisterna da Basílica | Das origens bizantinas às cabeças de medusa romanas

A Cisterna da Basílica tem duas cabeças de Medusa, uma colocada de lado e a outra de cabeça para baixo. As estruturas foram reaproveitadas de relíquias antigas e acrescentam um ar de grandeza e mistério ao palácio aquático.

Acredita-se que, nos 38 anos necessários para construir a cisterna, várias centenas de escravos morreram. A cisterna tem uma "Coluna de Choro", gravada com pavões, galhos caídos e folhas de árvores para honrar sua memória.

Ao entrar na cisterna, você precisa descer uma escada de pedra de 52 degraus para chegar às colunas de mármore e às cabeças de Medusa. Ao descer os degraus, você verá lentamente as colunas e a água surgindo à vista.

Um dos maiores destaques do museu Cisterna da Basílica são suas 336 colunas de mármore, que se erguem e sustentam o teto. Essas colunas exibem diferentes estilos e entalhes, aumentando a beleza arquitetônica do palácio das águas.

Ao explorar a cisterna, você precisa usar as passarelas de madeira para se aproximar das câmaras e colunas. Essas passarelas oferecem uma maneira conveniente e segura de explorar a beleza arquitetônica da cisterna subterrânea.

Você pode apreciar a visão tranquila da cisterna cheia de água. Os reflexos espelhados fazem você refletir sobre a maravilha da engenharia, que é a cisterna, que antigamente fornecia água para o Grande Palácio de Constantinopla.

Durante o domínio otomano na Turquia, a Cisterna da Basílica fornecia água para o Palácio de Topkapi e o Harém Imperial. No entanto, com a desintegração do Império, ela caiu em desuso até que o viajante holandês Petrus Gyllius restaurou os serviços e colocou luzes para iluminar as colunas e os interiores. Ele foi aberto ao público em 1987.